No início deste novo século pudemos receber a notícia de que nossos genes estariam quase totalmente mapeados. Já sabemos que não são tantos como estimávamos e uma grande surpresa para muitos: a maioria dos nossos genes está desativada !
A princípio, esta notícia encabulou os menos informados acerca do preponderante papel do Criador na nossa “dança divina”, denominada VIDA. “Por que tantos genes desativados, professor?” “É realmente fantástico casarmos o conhecimento científico com a fé” – respondo entusiasmado. Às vezes demoramos a compreender a existência de um planejador para nossa existência. O que reafirmo como crença, hoje, é que não acredito em cientistas que descartam a força do ONIPOTENTE.
Mas passemos às respostas: o homem, como todo ser vivo, é agente sujeito ao fenômeno da Seleção Natural. Darwin nos possibilitou conhecimentos sobre este engenhoso mecanismo de seleção dos melhores a partir da adaptação dos nossos genes em relação ao meio ambiente. Se é desta forma que ocorre, imaginemos que sucessivas alterações ambientais possibilitariam uma rápida extinção de espécies que não tivessem uma “carta sob a manga”, ou seja, uma série de genes inativos que possibilitassem o desencadeamento de fenótipos adaptáveis a novas condições. Nada mais coerente para um “morador” relativamente recente sobre a face da Terra. Habitando nosso planeta há cerca de um milhão de anos, o Homo sapiens ainda terá que passar por muitos desafios para suportar as grandes variações que se projetam, motivadas, principalmente, pelas próprias atividades antrópicas. É muito provável que boa parte destes genes ainda seja ativada diante das necessidades futuras.
Diante das evidências expostas, só podemos concluir uma coisa: ateus e outros céticos preparem seus argumentos.